Um fim de semana onde pensei repensei, li e reli minha vida, meus atos, meus pensamentos e desejos, senti o cheiro do mato, de água de rio, o ar da cachoeira, senti a terra macia em meus pés, senti areia rasgando minha pele, fui humano, e como todo humano, pensei, mudei, me transformei, senti o significado da palavra Metanoia, não só em mim mas em pessoas que me acompanharam.
Me diverti, me envolvi, e me ausentei, e em certos momentos, sumi!
Vi Deus agir, fui o alvo e ao mesmo tempo a flecha da graça de Deus, briguei com abelhas, briguei com as dores no corpo, e "briguei com um anjo", batalhei a batalha que só eu posso lutar, aquela que acontece no nosso íntimo, onde entram em guerra , valores, atitudes, e conceitos sobre mim, sobre o outro, e sobre o mundo.
Acredito que as dores que sinto hoje, são reflexos dessa batalha, e quem as batalhou , espero que as sintam também.
Pude agradecer pessoas especiais, e ver no rosto dessas pessoas, como palavras de agradecimento mexe com quem as recebe.
Aprendi que abraços valem mais do que mil imagens...
Vi e ouvi pessoas que jorravam sabedoria, e que me fulminavam com olhares que diziam muitas coisas, me encabulando. Reparando em meus atos, querendo entender porque eu faço o que faço, se importando com essa questão.
Percebi que Status não é nada, o importante é chorar com os que choram e alegrar-se quando estes, se alegrarem
Entendi porque mais valiosa é a casa onde há luto, e ao mesmo tempo aprendi a não rejeitar a casa dos que tem alegrias, e quando estiver com eles... aproveitar sempre ao máximo. Aliás, aproveitar sempre ao máximo todos os momentos, porque eles acabam e o que fica, são as lembranças...
Ah... Lembranças!!! Como é bom relembrar, mesmo sendo apenas um dia após ter acontecido.
Rodrigo de Moraes Pinheiro
